Não há nenhuma droga conhecida para tratar eficazmente a infecção, o que significa que, assim que diagnosticado o problema, os médicos precisam ser rápidos para remover cirurgicamente os parasitas.
Quando não levam a óbito as sequelas são para o resto da vida, as pessoas tornam-se pacientes permanentes ingerindo alguns medicamentos e passando por exames constantes por toda a vida, sem mencionar o trauma e a depressão.


Existem muitas formas de solitária, três das quais podem facilmente infectar o cérebro. De uma perspectiva de saúde pública, há um alimento em particular com o qual devemos ter cuidado.


A espécie que infecta suínos e que mais afeta o cérebro é conhecida como Taenia solium (teníase), pode infectar os seres humanos de duas maneiras. A primeira é pela ingestão da carne mal cozida de suínos infectados, o que desencadeia uma teníase, um verme adulto que se aloja no intestino. A segunda, sob a forma de larvas, através do contato com as fezes de um suíno infectado, que podem infectar muitos tecidos do corpo humano. Se o parasita entra no sistema nervoso, incluindo o cérebro, pode resultar em uma condição conhecida como neurocisticercose.
A infecção por Taenia solium (teníase) é uma infecção intestinal por tênias adultas provenientes da ingestão de carne de porco contaminada. Cisticercose é a infecção causada pelas larvas de T. solium, que se desenvolve depois da ingestão de ovos excretados nas fezes humanas. Vermes adultos podem produzir sintomas GI leves ou passagem de segmentos móveis nas fezes. Na cisticercose, os sintomas em geral estão ausentes, exceto se larvas invadirem o SNC, resultando em neurocisticercose, a qual pode causar convulsões e vários outros sinais neurológicos. A neurocisticercose pode ser reconhecida em estudos de imagem do cérebro. Pouco menos da metade dos pacientes com neurocisticercose apresenta T. solium adulta nos seus intestinos e, portanto, ovos ou proglotes nas fezes, o tratamento sintomático da neurocisticercose é complicado cirurgia pode ser necessária.
